
STF tornou réus os dep. federais Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE)
O voto do ministro Flávio Dino foi decisivo para consolidar a unanimidade na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou réus os deputados federais Josimar de Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE). Os parlamentares são acusados de envolvimento em um esquema de corrupção relacionado ao uso de emendas parlamentares.
A posição de Dino chamou atenção não apenas por encerrar a votação, mas também pelo seu histórico político. Quando governava o Maranhão, ele teve Josimar de Maranhãozinho como aliado, o que torna sua decisão ainda mais simbólica. Ao votar pelo recebimento da denúncia, o ministro reafirmou a sua postura e compromisso com o combate à corrupção, destacando a necessidade de transparência e responsabilidade na destinação de recursos públicos. Desde que assumiu uma cadeira no STF, Flávio Dino tem defendido medidas para aumentar a transparência na distribuição e fiscalização das emendas parlamentares. O ministro se posiciona a favor de um controle mais rigoroso sobre a destinação desses recursos, buscando evitar que sejam utilizados como moeda de troca política ou desviados para fins ilícitos. Suas manifestações públicas e técnicas reforçam a necessidade de mecanismos mais rígidos de prestação de contas, garantindo que as verbas cheguem, de fato, às áreas prioritárias da sociedade.
Antes do voto de Dino, os ministros Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Luiz Fux já haviam se manifestado a favor da denúncia, seguindo o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR). A unanimidade no julgamento demonstra um posicionamento firme da Corte contra o desvio de verbas públicas.

Josimar Maranhãozinho, Pastor Gil e Bosco Costa agora são réus
Com a aceitação da denúncia, o processo avança para a fase de instrução, na qual serão analisadas provas e apresentadas as defesas dos réus. Agora, os três parlamentares responderão formalmente ao processo, que pode resultar em prisão e perda de direitos políticos. A decisão de Flávio Dino não só mostrou sua independência e compromisso com a justiça, mas também evidenciou que ele não possui amarras políticas nem cede a pressões externas.
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